podem vir de várias terras
podem vir de vários tempos
que a dança é a mesma
podem vir de intervalos
podem vir de crenças
que a dança é a mesma
é a dança do poder
dos impérios governados
das cimeiras infinitas
dos amores satisfeitos
dos famintos lucrativos
dos neuróticos somíticos
épocas sempre na mesma dança.
onde está a mão aberta?
ah..
a dança do poder
do homem que inventa
ainda haver esperança
quando o poder é quem dança
o pobre se cansa
tapando a mão
da sua andança.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
um tango na tua boca
nostalgicamente decai o manto agrafado na mente.
as veias engrossam afectos invisíveis.
e neste momento desvisto a língua
namoricando assim um tango
no céu da tua boca.
Subscrever:
Mensagens (Atom)